Há registros de comemorações às mães centenas de anos antes de Jesus na mitologia grega e por volta do século XVII na Inglaterra, no entanto foi através da tragédia pessoal de Ana Jarves que perdeu sua mãe que em 1914 o segundo domingo de maio começou a ser o dia das mães nos EUA e posteriormente no mundo todo. Alguns anos depois a própria Ana que tanto lutou para haver um dia de homenagem a todas as mães quis acabar com a data comemorativa quando ela percebeu que havia se tornado não só apenas uma data comercial, mas a data comercial mais importante para as lojas.

Confesso que o texto de hoje é um desafio é tanto para mim, talvez fosse mais fácil falar sobre discos voadores e uma fenda no espaço tempo através da física quântica seja lá o que for que isso significa. Digo que é difícil porque não sou mãe e nem minha esposa (ainda), então como pastor vou tentar à luz da Bíblia expressar meu sentimento de gratidão a minha mãe Lusmar e consequentemente a todas as mães (como fez Ana Jarves) por ter me criado no caminho eterno de bondade e justiça do nosso Deus.

Obrigado mãe!

A palavra mãe é citada mais de 300 vezes na Bíblia. Acredito que seja unanime que o amor de mãe é o amor mais forte que existe na terra tanto que o próprio Deus usa o amor de mãe para demonstrar o seu amor infinitamente supeior por todos nós (Isaías 49.15). Algumas mães abrem mão da carreira profissional pelos filhos ou pelo menos a atrasam por anos, outras mães mudam radicalmente hábitos e rotinas em todas as áreas da vida para poderem se dedicar melhor a maternidade e mesmo aquelas que por um motivo ou outro são impedidas de tais atos certamente cometem sacrifícios ainda maiores pelos seus filhos.

Claro a mãe também é aquela figura dramática (risos) que ameaça fugir de casa, abandonar tudo e todos os ingratos de sua vida, mas revolta de mãe dura pouco. A necessidade/vontade/instinto materno de cuidar e aconselhar os filhos é mais importante. Partindo do princípio de que mãe é ser humano e o ser humano é falho, as nossas mães também falham e todo filho tem que estar tão pronto e disposto quanto uma mãe a perdoar.

Eu disse que sou grato a minha mãe por ter me ensinado a amar a Deus desde cedo e por isso Lucas 2:22-33 é marcante. Maria já havia sido informada pelo anjo que ela seria mãe de um rei cujo reinado não terá fim, mas imagino que após a gravidez e conforme os fatos foram acontecendo é que Maria foi tendo noção na realidade e ainda imaginação da minha parte, penso que foi um choque para Maria estar ali apresentando/consagrando seu filho a Deus e começar a se dar conta da responsabilidade que Jesus teria e da responsabilidade que ela teria educando Jesus.

Lembro-me que quando eu tinha uns 12 anos de idade minha mãe deu uma aula para a minha classe sobre mordomia cristã, era a primeira vez que ouvi falar sobre mordomia cristã. Obviamente estudei mordomia cristã mais vezes, inclusive no seminário, mas não me lembro de nada específico ou especial. A única aula sobre mordomia cristã que ficou marcado em minha memória foi aquela que minha mãe ensinou 17 anos atrás.

A presença da mãe é fundamental para os filhos e filhas um ensino que vem da própria mãe carrega muito mais peso e significado do que vindo de outra pessoa e por sua presença sou grato mãe. Parabéns a todas as mães que todos os dias se esforçam de alguma maneira pelo bem dos seus filhos.